Dentre seus ensinamentos estava o de saudar as pessoas quando chegava ou deixava um local. Ensinou a difundir o cumprimento “assalamo ‘alaikum” (que a paz esteja convosco).
Disse: “os jovens devem saudar aos mais velhos, o que passa deve saudar ao que está sentado, o que está montado deve saudar ao que esteja a pé e o grupo menor deve saudar ao grupo maior” (Bukhari e Muslim).
Era o primeiro a saudar quem encontrasse e quando alguém o saudava ele, imediatamente, respondia com uma saudação similar ou melhor, a menos que houvesse razão para não fazê-lo, tal como durante uma oração ou quando estava ao banho.
Tinha o costume de começar a saudação dizendo “assalamo ‘alaikum wa rahmatullah”. Ele não gostava de começar com “’alaika salm”, mas, respondia à saudação de um muçulmano com “wa ‘alaika salam” (e que a paz esteja sobre ti).
Quando saudava a um grande número de pessoas e sua saudação não era ouvida, repetia três vezes.
Ensinou que quem entrasse numa mesquita deveria fazer, antes de tudo, duas rakaat de oração para saudação à mesquita, antes inclusive de saudar as pessoas.
Não respondia a uma saudação com sua mão, cabeça ou dedo, exceto durante a oração, quando respondia com um sinal.
Quando passava perto de crianças, saudava-os e se passava por um grupo de mulheres também as saudava. Seus companheiros costumavam passar ao lado de uma mulher anciã, depois da oração de sexta-feira, e saudavam-na.
Costumava enviar suas saudações a alguém ausente e transmitir as saudações de outros. Quando alguém trazia uma saudação ele respondia: “e também para quem a transmitiu”.
Foi perguntado: “quando um homem encontra seu irmão muçulmano deve inclinar-se diante dele? Ele respondeu: Não. Então, perguntaram novamente: Deve beijá-lo? Ele disse: Não. Perguntaram: Deve estender sua mão? Ele respondeu: Sim.”
Nunca surpreendia sua família entrando sorrateiramente, como se desconfiasse deles. Senão, saudava e perguntava por eles.
Quando entrava em sua casa, pela noite, saudava de forma que todos os que estivessem acordados ouvissem, mas não elevava a voz a ponto de acordar os que estivessem dormindo (Muslim)
Quando pedia permissão para entrar e era questionado “quem é?”, costumava responder com seu nome completo ou seu pré-nome, nunca dizia “sou eu”.
Tinha o costume de pedir permissão três vezes e se não ouvisse uma resposta afirmativa ia embora.
Costumava ensinar seus companheiros a saudar antes de pedir permissão para entrar.
Quando chegava à casa de alguém não se posicionava em frente à porta, mas esperava um pouco mais à direita ou esquerda. Ele dizia: “a permissão (para entrar) foi ordenada devido (a obrigação de preservar) a visão (da intimidade das pessoas)” (Bukhari e Muslim).