Costumava rezar a oração do eid (comemoração) na mussala (sala de oração) além da mesquita[1], vestindo suas melhores roupas.
No eid al fitr, comia um número ímpar de tâmaras antes de ir à mussala. Mas, para o eid al ad’há atrasava o desjejum até depois da oração, então comia do animal que era oferecido em sacrifício. Postergava a oração do eid al fitr, mas realizava a do eid al ad’há mais cedo.
Caminhava até a mussala levando um cajado para colocá-lo à sua frente, funcionando como uma sutrah.
Quando chegava à mussala fazia a oração sem adhan ou iqamah, nem sequer dizia: “as salatu jaami’ah” (oração em congregação). Nem ele, nem seus companheiros faziam nenhum tipo de oração antes ou depois da oração dos eids.
Realizava a oração antes do sermão. Fazia duas rakaat. A primeira começando com sete repetições sucessivas de “Allahu akbar”, (antecedidas do takbirat al ihram), fazendo uma breve pausa entre cada uma. Não foi relatado que dissesse nada entre elas. Logo recitava a surah al fatiha e versículos do Qur’an, então dizia “Allahu akbar” e descia para o ruku’. Na segunda rakah repetia o “Allahu akbar”cinco vezes antes de recitar o Qur’an. Quando terminava a oração, dava um sermão aos presentes, que se sentavam em filas. Dava conselhos, ordenava boas ações e proibia os pecados. Na oração do eid algumas vezes recitava a surah Qaf e al Qamar ou, ainda, recitava al A’la e al Ghaashiyah.
Dava o sermão sentado no chão, pois não havia púlpito.
Permitia a quem não pudesse ficar para o sermão, que se fosse. Sendo a oração suficiente. Também ordenava que aqueles que atendiam à oração do eid fossem desculpados da oração de jumu’a, caso ocorressem no mesmo dia.
Ia à oração do eid por um caminho e retornava por outro diferente.