O Profeta tinha o costume de dizer, em tempos de calamidade: “não há divindade exceto Allah, o Grandioso, o Magnânimo. Não há divindade, senão Allah, o Senhor do grande Trono. Não há divindade, senão Allah, o Senhor dos sete céus, o Senhor da Terra e do nobre Trono” (Bukhari e Muslim).
Quando algo lhe angustiava, ele dizia: “Ó Vivente, ó Subsistente, em Tua misericórdia busco refúgio” (Tirmidhi).
Disse: “a súplica do angustiado é: ‘ó Allah, em Tua misericórdia busco assistência, retifica todos os meus assuntos e não me liberes nem por uma pestanejada (instante). Não há deus senão Tu’” (Abu Dawud). Quando estava angustiado costumava rezar (Abu Dawud).
O Profeta disse: “se um servo de Allah está aflito, com ansiedade ou com pena e diz: ‘Ó Senhor, sou Teu servo, filho de Teu servo e Tua serva, meu completo domínio está em Tuas mãos; cumpro Tuas ordens; Teu decreto é justo, para mim; suplico-Te por todos os Teus nomes com os quais Tu mesmo Te denominaste ou revelaste em Teu Livro ou ensinaste a alguém de Tua criação ou o preservaste em Teu conhecimento oculto, que transformes o Qur’an no que sente o meu coração, na luz de meu peito, aquilo que finaliza minha tristeza e alivia minhas preocupações’, Allah fará desaparecer sua ansiedade e angústia e as transformará em felicidade” (Ahmad).
O Profeta costumava ensinar a seus companheiros que quando sentissem medo ou temor que dissessem: “Refugio-me nas palavras perfeitas de Allah, de Seu asco e Seu castigo, da maldade de Seus servos, da influência dos demônios e de sua presença” (Abu Dawud e Tirmidhi).
Também disse: “Se um servo é afligido por uma calamidade, deve dizer: ‘Inna lillaahi wa inna ilaihi raaji’un; Allaahumm-ajurni fi musibati wa-khlifli khairan min-ha’ (certamente a Allah pertencemos e a Ele será o retorno. Ó Senhor, recompensa-me por esta aflição e substitua-a por algo melhor). Allah o recompensará e concederá uma melhor situação” (Muslim).