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Knowing Allah
  
  

   

terceiro objeto da pesquisa: o mérito do profeta (deus o abençoe e lhe dê paz) no desenvolvimento da civilização mundial

 

sanks explicou que mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz) tem vários méritos não apenas pelo desenvolvimento dos árabes, mas no desenvolvimento de todo o mundo até hoje. ele disse:

“mohammad surgiu após jesus por quinhentos e setenta anos. a sua função foi desenvolver as mentes das pessoas fazendo-as assimilar os princípios básicos da excelência de conduta, de restituí-las à crença num só deus, à crença na vida após a morte...” ele continuou:

“o pensamento religioso islâmico proporcionou um enorme desenvolvimento no mundo, livrando a mente humana das pesadas algemas que a escravizava ao redor dos templos entre as mãos dos sacerdotes. mohammad conseguiu apagar todas as figuras dos templos e eliminar todo tipo de estátua que representava o criador absoluto e libertar a mente humana da grosseira crença de encarnação.”1

quanto ao pensador burtly saint hilary, ele revela que o mérito do profeta mohammad se estende para todos os povos do mundo, ao dizer:

“a sua religião à qual convocou as pessoas para nela crerem constitui em inúmeras dádivas para todos os povos que a adotaram.”2

quanto ao escritor francês, maurice bucalie especifica a europa e o ocidente na base de que os povos ocidentais foram os mais beneficiados pela civilização islâmica. ele diz: “para o islam, a religião e a ciência sempre foram consideradas como duas irmãs gêmeas? cultivar-se a ciência faz parte das prescrições religiosas desde as origens; a aplicação desse preceito acarreta o prodigioso impulso científico no grande período da civilização islâmica, da qual o ocidente mesmo se beneficiou antes da renascença.”3

são simão, em seu livro: “a ciência do ser humano” confirma isso, dizendo:

“o pesquisador das realizações das diversas civilizações humanas não consegue negar o papel criativo que a civilização árabe e islâmica desempenhou na criação do desenvolvimento científico da europa moderna.”4

o quailiam compara entre a situação do mundo após o período de mohammad e entre a época pré-islâmica, dizendo: “quando mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz) entrou em cena no mundo como o grande e importante meio para elevar a raça humana e ascendê-la aos graus da civilização, concedendo o que mais os seres humanos têm de necessidades, fazendo-os alcançar o mais alto nível de felicidade com velocidade extrema. quem analisar a situação de extravio da humanidade antes dele e a sua situação depois dele, e o que conseguiram na sua época de desenvolvimento, irá verificar que há uma grande diferença entre as duas situações.”5

e diz: “as luzes da civilização se estenderam depois de mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz) em pouco tempo a todas as partes da terra, do oriente ao ocidente, com seus seguidores alcançando, em pouco tempo, a mais elevada posição de civilização deixando perplexos os homens de saber. qual é o segredo disso além de suas ordens e proibições estarem de acordo com a razão e a sabedoria?”6

o orientalista americano, edward ramsy explica que o islam concedeu “à civilização e à cultura uma nova força e incentivou o mundo a estudar as ciências com toda amplitude. assim, formaram-se no mundo filósofos, oradores, médicos e historiadores dos quais o islam se orgulha como: ajjáhiz, biruni, tabari, ibn sina (avicena), ibn ruchd (averois), alfarábi, ibn bája, al ghazáli, e outros7... os muçulmanos, sem dúvida, foram os inventores da química. quanto à medicina, aperfeiçoaram-na de forma extraordinária. por intermédio dos muçulmanos, a astronomia se desenvolveu muito rapidamente, chegando à aviação. foram eles os inventores da álgebra e da ciência da aviação.”8

“poucos conhecem a colaboração do mundo islâmico de empenhos distintos no desenvolvimento da humanidade.”9

tudo isso levou o pensador francês, gustave le bon, um dos grandes filósofos da sociologia (1841-1931) convidar os filhos de sua geração a seguirem o exemplo de mohammad (deus o abençoe e lhe dê paz) e a adotarem a sua mensagem, porque há nela a reforma das sociedades humanas. ele diz no seu livro: “a civilização islâmica”:

“não estou convidando para uma inovação, nem para um extravio, mas para uma religião árabe que foi revelada por deus ao seu profeta mohammad. ele foi fiel na divulgação de sua missão entre as tribos que estavam envolvidas na idolatria e seguindo as sendas da ignorância. ele unificou-lhes as fileiras depois de estarem desintegradas, unificou-lhes as palavras, depois de estarem divergentes, orientou a sua visão para a adoração do criador. com isso, tornou-se a melhor das criaturas em tudo, no amor, na descendência, na liderança e na profecia. esse é mohammad, cuja lei foi adotada por quatrocentos milhões de muçulmanos (atualmente são um bilhão e seiscentos milhões de muçulmanos), espalhados por todas as partes do mundo e que recitam um evidente alcorão árabe”.

“um mensageiro desses merece ser seguido e sua pregação deve ser atendida imediatamente, por ser uma mensagem nobre, cujos valores são o conhecimento do criador, o estímulo à prática do bem, a coibição à prática do mal. todo o seu conteúdo objetiva para a conciliação, a reforma e a conciliação é o hino do crente, à qual convoco todos os cristãos!”10

 

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1. ver anne bizinet, “a vida e os ensinamentos de mohammad”, pág. 5.

2. ver mohammad charif chibáni, “o mensageiro de deus nos estudos dos orientalistas imparciais”, pág. 204.

3. maurice bucaile, “a bíblia, o alcorão e a ciência”, pág. 22.

4. ver ruchdi fakkar. “considerações islâmicas ao ser humano e à sociedade durante o século quatorze da hégira”, pág. 31.

5. abdullah quailiam: “as melhores respostas à resposta de um dos sábios europeus”, pág. 21 e 22.

6. abdullah quailiam: “as melhores respostas à resposta de um dos sábios europeus”, pág. 22 e 23.

7. muitos desses nomes pertencem a filósofos e intelectuais, porém, em relação ao ocidente, representam uma herança islâmica muito valorosa.

8. ver: mohammad osman osman: “mohammad na ética mundial imparcial”, pág. 107

9. essa frase é do historiador stanward cup: “os muçulmanos na história da civilização”., 21.

10. gustave le bon, “a civilização islâmica”, pág. 67.

 

 

 

 




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