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Creation date | 2015-02-16 08:19:03 | |||
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Lembrete: Definição da Nação do Islã ~ uma organização religiosa e cultural fundada em 1930 nos Estados Unidos abraçando princípios islâmicos e favorecendo a independência econômica, política e social para os afroamericanos.[1]
Abraçar ~ adotar, defender, apoiar.[2]
Louis Farrakhan, o líder do grupo mais aceito que se auto intitula de "Nação do Islã" nasceu Louis Eugene Walcott em maio de 1933, na cidade de Nova Iorque. Foi recrutado por Malcolm X e progrediu rapidamente nos escalões da Nação do Islã. Depois da morte de Malcolm X tornou-se o porta-voz nacional de Elijah Muhammad. Farrakhan liderou o grupo que se recusou a seguir Warith Deen, o filho de Elijah Muhammad, para o Islã tradicional.
A Nação do Islã representa a esperança para milhões de nosso povo na América e ao redor do mundo que foram privados dos altos padrões de um estilo de vida virtuoso. Essas palavras foram tiradas do website da Nação do Islã e indica que, como o Islã, enfatiza a importância da moralidade e modéstia, respeito mútuo e disciplina no vestir e se comportar. Os membros da Nação do Islã leem o Alcorão e professam acreditar em um Deus Único a quem se referem, assim como os muçulmanos, como Allah. Entretanto, é aqui que terminam as semelhanças. Como mencionado anteriormente, o primeiro pilar do Islã, a fundação absoluta da crença, é o testemunho de fé. Não há divindade exceto Allah e Muhammad é Seu servo e mensageiro final.
O maior pecado no Islã é cometer shirk. Ou seja, associar algo ou alguém com Deus. Como muito enfatizado no Alcorão e nas tradições autênticas do profeta Muhammad, que Deus o louve, só há um Deus. Não tem parceiros, filhos ou filhas e nada é semelhante a Ele. Um aspecto do shirkh é dar a Deus a forma ou qualidades de um ser humano. O Islã afirma que Deus é separado e distinto de Sua criação e que Ele nunca Se tornou ou tornará humano. O fato de a Nação do Islã considerar que Wallace Fard (Muhammad) foi Deus encarnado imediatamente questiona suas crenças e sua associação implícita com o Islã.
Quando Elijah Muhammad, também conhecido como Elijah Poole, assumiu a liderança da Nação do Islã adotou o título de mensageiro de Allah. Em toda a doutrina islâmica é claramente afirmado que Muhammad é o último profeta de Deus.
"Em verdade, Muhammad não é o pai de nenhum de vossos homens, mas sim o Mensageiro de Deus e o último dos profetas." (Alcorão 33:40)
Uma das doutrinas da Nação do Islã afirma - Não há divindade exceto Allah, Que apareceu na pessoa do mestre W.D. Fard Muhammad, nosso salvador, messias e grande Mahdi. Agrademos a Ele eternamente por nos dar Seu mensageiro divino, o último e maior dos mensageiros de Allah para o mundo na pessoa do mais honorável Elijah Muhammad.
Embora a Nação do Islã tenha muitas coisas em comum com o Islã, particularmente a convocação para um comportamento virtuoso e inclua orações cinco vezes ao dia, também há muitos desvio que não podem ser inseridos nas seitas islâmicas, em ramificações ou escolas de pensamento. O Islã afirma categoricamente que todos os seres humanos são criados de maneira igual, independente de raça ou etnia. Entretanto, a Nação do Islã prega a supremacia negra. Ensina que o negro é o humano original e que a partir dele vieram as outras raças, pardos, amarelos e vermelhos, e que o branco é criação de um cientista negro chamado Yacub (profeta Jacó). O Islã, entretanto, tem outra explicação.
Deus criou Adão de um punhado de solo contendo porções de todas as suas variedades na Terra. Os anjos foram enviados para a terra para coletar o solo que viria a se tornar Adão. Era vermelho, branco, marrom e preto. Era macio e maleável, duro e arenoso. Veio das montanhas e dos vales, dos desertos estéreis e das planícies férteis e de todas as variedades naturais entre essas. Os descendentes de Adão estavam destinados a ser tão diversos quanto o punhado de solo do qual seu ancestral foi criado. Todos têm aparências, atributos e qualidades diferentes.[3]
Outros ensinamentos da Nação do Islã incluem o relato de visões de Elijah Muhammad sobre o profeta Ezequiel na Bíblia. Ele o considera uma nave mãe ou OVNI. Isso parece sugerir que a Nação do Islã pode ter mais em comum com a Cientologia[4] do que com o Islã. A história da criação da Cientologia começa há 75 milhões de anos em um lugar distante da galáxia, com um malvado senhor da guerra e bombas explodindo em ilhas isoladas pelo globo. A Nação do Islã tem sua própria conexão intergaláctica.
Entre os ensinamentos de Farrakhan encontramos a história intergaláctica a seguir, completa com uma ilha e três bombas. "O honorável Elijah Muhammad nos contou sobre uma nave mãe gigante que é semelhante ao universo, esferas dentro de esferas". Os brancos as chamam de objetos voadores não identificados (OVNIs). Ezequiel, no Velho Testamento, viu uma roda que parecia uma nuvem de dia e um pilar de fogo à noite. O honorável Elijah Muhammad disse que aquela roda foi construída na ilha de Nippon, agora chamada de Japão, por alguns dos cientistas originais. Custou 15 bilhões de dólares em ouro para construí-la, na época. É feita do aço mais resistente. Disse que existem 1.500 pequenas rodas nessa roda mãe, que mede 800 m por 800 m. Essa roda mãe é como um pequeno planeta construído pelo homem. Cada um desses pequenos planos carrega três bombas.[5]
Nos últimos anos Farrakhan começou a usar os termos da cientologia como engrama, carga, tecnologia de gestão e produto final de valor. Os laços óbvios entre as comunidades negras, particularmente a Nação do Islã de Farrakhan, e a Cientologia começaram em 2006. Naquele ano no Ebony Awards, prêmio anual da cientologia, Farrakhan estava entre os quatro clérigos negros a serem homenageados. Tony Muhammad, o ministro regional do lado oeste da Nação do Islã, foi citado dizendo que estava feliz com a parceria com a Cientologia e revelou um plano para treinar membros da Nação do Islã para administrar "técnicas de estudo" e métodos para tratamento de drogas de Hubbard.
Em fevereiro de 2011 Farrakhan falou para uma casa lotada na arena Allstate em Rosemont, como parte da 81ª celebração anual do Dia do Salvador. Seu discurso cobriu um final de semana de oficinas focadas em saúde, preparação para desastres naturais e objetos voadores não identificados.[6] Farrakhan falou por quatro horas, durante as quais descreveu sua experiência religiosa de 1985 em que ascendeu a um disco voador e ouviu a voz de Elijah Muhammad predizendo eventos que vieram a acontecer. Farrakhan elogiou a Cientologia e seu fundador L. Ron Hubbard e exaltou as virtudes de seu processo de auditoria.
Em contraste a tudo isso, o Islã é uma religião simples. Conclama os seres humanos a adorar seu Criador da maneira que Ele prescreveu. Não é dificultada por ficção científica e racismo. Aos olhos de Deus todos os homens são iguais, independente de cor ou etnia. Distinguem-se uns dos outros somente pela piedade e boas ações. É louvável que a Nação do Islã tenha adotado a moralidade e modos do Islã, mas enquanto não forem capazes de professar o testemunho de fé ~ não há divindade a não ser Allah e Muhammad é seu servo e mensageiro final ~ não podem reivindicar o título de muçulmanos.[7]
[1] (http://www.thefreedictionary.com/Nation+of+Islam)
[2] (thesaurus.com/browse/espouse)
[3] (http://www.islamreligion.com/articles/1190/
[4]Para mais informação veja (http://www.islamreligion.com/articles/4561/)
[5] Minister Louis Farrakhan, The Divine Destruction of America: Can She Avert It?
[6] (http://articles.chicagotribune.com/2011-02-27/news/ct-met-farrakhan-20110227_1_nation-of-islam-leader-saviours-day-fard-muhammad)
[7] Para mais informação sobre a Nação do Islã e suas ramificações, veja: (http://islamnewsroom.com/news-we-need/1101-nation-of-islam-are-they-real-muslims)