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Creation date | 2014-12-14 12:26:53 | |||
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‘Qual é o significado e propósito da vida?’ Essa é, talvez, a pergunta mais importante que já foi feita. Ao longo dos tempos, filósofos a consideraram a pergunta mais fundamental. Cientistas, historiadores, filósofos, escritores, psicólogos e homens comuns se debateram com a pergunta em algum ponto de suas vidas.
‘Por que comemos?’ ‘Por que dormimos?’ ‘Por que trabalhamos?’ As respostas que poderíamos obter a essas perguntas seriam semelhantes. ‘Eu como para viver.’ ‘Eu durmo para descansar.’ ‘Eu trabalho para sustentar a mim mesmo e a minha família’ Mas quando se trata de qual é o propósito da vida, as pessoas ficam confusas. Nós vemos sua confusão pelo tipo de respostas que recebemos. Os jovens podem dizer, “Eu vivo pelas bebedeiras e biquínis.” O profissional de idade mediana pode dizer, “Eu vivo para poupar o suficiente para uma aposentadoria confortável.” O homem idoso provavelmente diria, “Eu venho me perguntando por que estou aqui pela maior parte de minha vida. Se existe um propósito, eu já não me importo mais.” E talvez a resposta mais comum seria, “Eu realmente não sei!”
Como, então, você descobre o propósito da vida? Nós temos basicamente duas opções. A primeira é deixar a ‘razão humana’ – a celebrada realização do Iluminismo – nos guiar. Afinal, o Iluminismo nos deu a ciência moderna baseada na observação cuidadosa do mundo natural. Mas os filósofos pós-Iluminismo o descobriram? Camus descreveu a vida como “absurda”; Sartre falou de “angústia, abandono e desespero.” Para esses existencialistas, a vida não tem sentido. Os darwinistas pensavam que o sentido da vida era a reprodução. Will Durant, captando a dificuldade do homem moderno, escreveu: “A fé e a esperança desapareceram; dúvida e desespero estão na ordem do dia... não são nossos lares e nossos tesouros que estão vazios, são nossos ‘corações’.” Quando se trata do sentido da vida, até mesmo os filósofos mais sábios fazem apenas suposições. Will Durant, o filósofo mais destacado do século passado, e o Dr. Hugh Moorhead, um professor de filosofia na Universidade de Illinois, escreveram livros separados intitulados ‘The Meaning of Life’ (‘O Sentido da Vida’, em tradução livre).[1] Eles escreveram para os filósofos, cientistas, escritores, políticos e intelectuais mais conhecidos em sua época no mundo, perguntando a eles: “Qual é o sentido da vida?” Então eles publicaram suas respostas. Alguns apresentaram suas melhores sugestões, alguns admitiram que apenas inventaram um propósito para a vida, e outros foram honestos o suficiente para dizer que não faziam a menor idéia. De fato, vários intelectuais famosos pediram aos autores para escreverem de volta e lhes dizerem se o propósito da vida havia sido descoberto!
Se o filósofo não tem uma resposta definitiva, talvez a resposta possa ser encontrada dentro do coração e mente que possuímos. Você já olhou para o céu aberto em uma noite clara? Você verá um número incalculável de estrelas. Olhe através de um telescópio e você verá galáxias gigantes em espiral, belas nebulosas onde novas estrelas estão sendo formadas, os resquícios de uma explosão antiga de supernova criada no estágio final da morte de uma estrela, os magníficos anéis de Saturno e as luas de Júpiter. É possível não se sentir tocado pela visão dessas incontáveis estrelas no céu noturno brilhando como poeiras de diamante em um leito de veludo negro? Multitudes de estrelas e estrelas, se tornando tão densas que parecem se fundir em delicadas colunas de névoa brilhante. Sua grandeza nos deixa humildes, emociona, inspira o desejo pela investigação, e nos chama à contemplação. Como isso passou a existir? Como somos relacionados e qual o nosso lugar em tudo isso? Podemos ouvir os céus “falarem” conosco?
“Na criação dos céus e da terra e na alternância do dia e da noite há sinais para os sensatos, que mencionam Deus, estando em pé, sentados ou deitados, e meditam na criação dos céus e da terra, dizendo: Ó Senhor nosso, não criaste isto em vão. Glorificado sejas!...” (Alcorão 3: 190-191)
Quando lemos um livro, aceitamos que existe um autor. Quando vemos uma casa, aceitamos que existe um construtor. Ambas as coisas foram feitas com um propósito por aqueles que as fizeram. O projeto, a ordem, e a complexidade do universo e também do mundo ao nosso redor é evidência da existência de uma Inteligência Suprema, um Projetista Perfeito. Todos os corpos celestes são controlados por leis precisa da física. Podem haver leis sem um legislador? O cientista de foguetes Dr. von Braun disse: “As leis naturais do universo são tão precisas que não temos dificuldade em construir uma nave espacial para voar até a lua e cronometrar o vôo com a precisão de uma fração de segundo. Essas leis devem ter sido estabelecidas por alguém.” Paul Davies, um professor de física, conclui que a existência do homem não é um mero acaso do destino. Ele afirma: “Nós fomos planejados para estar aqui.” E ele diz em relação ao universo: “Através do meu trabalho científico, eu passei a acreditar de forma cada vez mais forte que o universo físico foi reunido com uma ingenuidade tão assombrosa que não posso aceitar que seja meramente um fato irracional. Deve haver, me parece, um nível mais profundo de explicação.” O universo, a terra, e as coisas vivas na terra dão testemunho silencioso a um Criador inteligente e poderoso.
Se fomos feitos por um Criador, então certamente o Criador deve ter tido uma razão, um propósito, em criar-nos. Portanto, é importante que busquemos saber o propósito de Deus para nossa existência. Após encontrarmos esse propósito, podemos escolher se queremos viver em harmonia com ele. Mas é possível sabermos o que é esperado de nós a partir de nossas próprias conclusões sem qualquer comunicação do Criador? É natural que o próprio Deus nos informasse desse propósito, especialmente se é esperado que o cumpramos.
Isso nos leva à segunda opção: a alternativa à especulação sobre o significado e propósito da vida é a revelação. O caminho mais fácil para descobrir o propósito de uma invenção é perguntar ao inventor. Para descobrir o propósito de sua vida, pergunte a Deus.
[1] “On the Meaning of Life” (Sobre o Significado da Vida, em tradução livre) de Will Durant. Pub: Ray Long & Richard R. Smith, Inc. Nova Iorque 1932 e “The Meaning of Life” (O Significado da Vida, em tradução livre) de Hugh S. Moorhead (ed.). Pub: Chicago Review Press, 1988.