Under category | Histórias de Novos Muçulmanos | |||
Creation date | 2014-09-07 08:49:17 | |||
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Nesses dias de uma suposta “sociedade de direitos iguais”, espera-se que você tenha um namorado (ou você é estranha!) e não seja virgem. Isso é uma forma de opressão, mesmo que algumas mulheres não percebam. Quando vim para o Islã, era óbvio que tinha finalmente encontrado segurança permanente. Uma religião, uma crença que era tão completa e clara em todos os aspectos da vida. Muitas pessoas têm uma concepção errônea de que o Islã é uma religião opressora, na qual as mulheres são cobertas da cabeça aos pés e não têm liberdade ou direitos. De fato, as mulheres no Islã têm mais direitos e tem sido assim pelos últimos 1.400 anos comparado com os direitos dados apenas recentemente às mulheres não muçulmanas em algumas sociedades ocidentais e outras sociedades. Mas existem, mesmo agora, sociedades nas quais as mulheres continuam a ser oprimidas como mencionei antes em relação às mulheres hinduístas.
As mulheres muçulmanas têm o direito à herança. Têm direito a gerir seu próprio comércio e negócios. Têm direito pleno à propriedade e a dispor de sua riqueza, sobre a qual o marido não tem direito algum. Têm direito à educação, direito de recusar um casamento desde que essa recusa tenha bases razoáveis e justificáveis. O próprio Alcorão, que é a palavra de Deus, contém muitos versículos ordenando os homens a serem gentis com suas esposas e enfatizando os direitos das mulheres. O Islã dá o conjunto de regras certas, porque NÃO são feitas pelos homens, mas por Deus; por isso, é uma religião perfeita.
Frequentemente perguntam às muçulmanas por que estão cobertas da cabeça aos pés e lhes dizem que isso é opressão - não é. No Islã, o casamento é uma parte importante da vida, a base da sociedade. Consequentemente, uma mulher não deve ficar se expondo para todos, apenas para o marido dela. O homem também não pode mostrar certas partes do corpo a ninguém, exceto sua esposa. Além disso, Deus ordenou às muçulmanas se cobrirem para sua modéstia:
“Ó Profeta! Dize a tuas esposas, tuas filhas e às mulheres dos crentes que (quando saírem) se cubram com as suas mantas; isso é mais conveniente, para que distingam das demais e não sejam molestadas.” (Alcorão 33:59)
Se olharmos ao nosso redor em qualquer outra sociedade, constatamos que na maioria dos casos as mulheres são atacadas e molestadas por causa da forma como se vestem. Outro ponto que gostaria de comentar é que as normas e regulamentações estabelecidos no Islã por Deus não se aplicam apenas às mulheres, mas aos homens também. Não há mistura entre homens e mulheres para o benefício de ambos. O que Deus ordena é correto, saudável, puro e benéfico para a humanidade; não há dúvida sobre isso. Um versículo no Alcorão explica esse conceito claramente:
“Dize às crentes que recatem os seus olhares, conservem os seus pudores e não mostrem os seus atrativos, além dos que (normalmente) aparecem...” (Alcorão 24:31)
Quando coloquei meu hijab (véu), estava feliz em fazê-lo. De fato, queria fazê-lo. Quando coloquei meu hijab senti um grande sentido de satisfação e felicidade: satisfeita de ter obedecido ao mandamento de Deus e feliz com o bem e as bênçãos que vieram com ele. Tenho me sentido segura e protegida. De fato as pessoas me respeitam mais por isso. Pude realmente ver a diferença no comportamento em relação a mim.
Finalmente, gostaria de dizer que não aceitei o Islã cegamente ou sob qualquer compulsão. No próprio Alcorão existe um versículo no qual se lê:
“... Que não haja compulsão na religião...” (Alcorão 2:256)
Aceitei o Islã com convicção. Vi os dois lados da história. Conheci e experimentei o outro lado e sei que fiz a coisa certa. O Islã não oprime as mulheres, mas as libera e dá o respeito que merecem. O Islã é a religião que Deus escolheu para toda a humanidade. Aqueles que o aceitam são verdadeiramente liberados das algemas e correntes da humanidade, que regula e legisla a opressão de um grupo sobre o outro e a exploração e opressão de um sexo sobre outro. Não é esse o caso do Islã, que verdadeiramente libera as mulheres e dá a elas uma individualidade que não é dada por nenhuma outra autoridade.