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Creation date | 2014-08-28 12:56:11 | |||
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Sou de um pequeno país do leste europeu chamado Lituânia onde o Cristianismo é a religião dominante, e no qual um bebê em seus primeiros dias no mundo é feito um cristão. Nunca fui atéia, mas nunca me considerei uma boa cristã. Foi na época que ia à igreja todo domingo, não apenas para orar, mas para ajudar o padre e cantar no coro da igreja que mais tive Deus em meu coração, apesar de perguntar aos meus pais por que me batizaram sem me perguntar se eu gostaria de ser uma cristã.
Toda a minha vida, tanto quanto posso me lembrar, não pude ser uma boa cristã e não pude compreender o significado da religião cristã. Mas eu buscava por significado. Lia muitos livros sobre Cristianismo, embora pedisse ajuda continuamente ao padre. Posso dizer que sentia e acreditava que “Alguém” cuidava de mim, mas não podia me chamar de cristã.
A vida sem a orientação de Deus Todo-Poderoso era difícil, assustadora e solitária onde quer que eu fosse. Buscava por Deus todo o tempo e ainda assim sentia que Ele estava muito próximo de mim. Sentia a ajuda de Deus o tempo todo comigo; sentia como se Ele estivesse falando comigo. Via como Ele cuidava de mim deixando-me encontrar o estilo de vida que Ele já tinha escolhido para mim. Tentava entender os muitos sinais que Ele me enviava diariamente, quase como se Ele estivesse falando comigo.
Sou a segunda em minha família e as dores do parto de minha mãe comigo foram muito maiores do que com seu primeiro bebê. Tive sorte em sobreviver ao parto e acredito que Deus salvou minha vida. Depois de dois acidentes sérios mais tarde em minha vida, aos quais as pessoas disseram que ninguém poderia sobreviver, comecei a realmente apreciar minha vida. Sentia o quanto a vida humana é frágil e que somente Deus sabe quanto tempo viverei.
Deus me permite confiar Nele a cada minuto de minha vida e isso me ajudou a desfrutar de minha vida mesmo quando estava doente ou me sentindo mal. Sei que Deus nos dá tudo, querendo que O apreciemos, então entenderemos que Ele faz isso por nós.
Sofri um acidente de carro logo após minhas provas e me disseram que ficaria na cama por pelo menos seis semanas. Só podia mover minha cabeça e braços, mas com a ajuda de Deus terminei meu segundo grau e me inscrevi na universidade enquanto ainda estava de cama. Nem meu médico pôde acreditar que eu tinha conseguido! A maioria das pessoas estaria gritando de dor ou pedindo um remédio para dormir. Eu não era apenas sortuda – era com certeza um milagre de Deus. Depois disso minha fé aumentou, mas “Alguém” continuava a me manter distante da igreja. Posso entender agora porque isso acontecia – para mim, a igreja não era o caminho para Deus.
O verdadeiro entendimento de Deus, que estava esperando por tanto tempo e que seria meu único caminho para a verdadeira felicidade através da tranquilidade de minha alma, eu descobri através de meu marido. Como nos encontramos também foi um dos milagres de Deus. No começo nunca falávamos sobre religião, e nunca tínhamos desentendimentos em relação a isso. Um dia, quando estava de muito bom humor porque tinha encontrado uma velha amiga, ele (naquela época ainda não estávamos casados) me disse que queria me dar a melhor coisa em sua vida – fé. Deus colocou as palavras certas em seus lábios naquele dia e eu estava realmente interessada em ouvir o que ele tinha a dizer sobre o Alcorão Sagrado, sobre os milagres escritos nele, e sobre os significados de cada movimento de seu corpo enquanto ele orava. Embora fosse apenas uma conversa sobre o assunto, foi o suficiente para me fazer ler tantos livros quanto eu pudesse por as mãos. Com cada livro, com cada página, comecei a entender o que estava faltando em minha vida, ou seja, o que tinha estado procurando por todos aqueles anos quando fazia perguntas aos padres. Os livros falavam comigo – Deus falava comigo através dos livros. Encontrei respostas para muitas perguntas, encontrei tranquilidade em minha alma enquanto aqueles à minha volta continuavam buscando.
Tornei-me muçulmana há poucos meses e é maravilhoso sentir o milagre de um renascimento na fé. Deus me amou tanto que me deixou renascer embora já estivesse com 21 anos, uma idade na qual eu era capaz de apreciar Sua dádiva maravilhosa. Agora sou muçulmana. Ninguém acredita o quanto é diferente ser muçulmana!
Deus me fez ver o sol de uma forma diferente do que costumava ver quando era cristã. O sol tem um significado diferente para mim agora. Sei que essa luz do sol que Deus nos envia todos os dias é Seu modo de nos mostrar o quanto Ele se importa conosco, o quanto Ele nos ama. Por causa de Sua misericórdia, não sentimos frio e podemos ver o mundo em muitas cores. Deus criou a noite para nos mostrar o quão maravilhosa é Sua luz. Nos fez confiar Nele e saber que depois de uma noite fria e escura Ele trará uma manhã agradável e fresca. Dessa forma Deus nos mostra sinais. Deu-nos olhos para vermos Suas palavras em cada milagre.
Sou tão feliz e grata pela dádiva de Deus de ver esse mundo de uma nova maneira – de finalmente apreciar minha vida. Ele me deu uma luz nova e revigorada em minha vida e agora posso ver Seus sinais à minha volta de uma forma diferente. Tudo que faço, onde quer que vá, Deus está me dando boas vindas. Nos milagres que Ele me mostra, vejo que estou no caminho certo, que Ele está comigo (em Seu Conhecimento). O mundo não mudou em um dia, não mudou nem em 21 anos. O que mudou foi a qualidade de minha vida quando o verdadeiro entendimento de Deus chegou ao meu coração.
Eu queria que o mundo todo mudasse também. Agora as pessoas estão zangadas e cansadas de procurar por tranquilidade através do sucesso mundano. Estão cansadas de se odiarem, e invejarem umas às outras. Nações tentam sobreviver lutando entre si; países tentam viver em paz, mas não podem ficar sem guerra. Todo dia o mundo está se afundando cada vez mais. A única forma de parar é fazer o Islã o modo de vida da humanidade. Com amor e conhecimento de Deus no coração de todos, encontraremos e desfrutaremos a vida que todos sonhamos. Construiremos um futuro otimista para nossos filhos; não ficaremos com medo de nos encontrarmos e viver como uma única humanidade.