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Creation date | 2013-11-24 15:47:11 | |||
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Quem já lidou com doentes mentais sabe que eles podem ser identificados pelos seus sintomas. Muhammad não apresentou sintomas de loucura em nenhuma época de sua vida. Nenhum amigo, esposa ou familiar suspeitou ou o abandonou devido à loucura. Quanto aos efeitos das revelações sobre o Profeta, como transpiração e semelhantes, era devido à intensidade da Mensagem que ele tinha que suportar e não devido a qualquer predisposição epilética ou caso de loucura.
Muito pelo contrário, Muhammad pregou por um longo período de tempo e trouxe uma Lei desconhecida dos árabes antigos em sua perfeição e sofisticação. Se o profeta fosse louco, teria sido óbvio para aqueles à sua volta em um determinado momento de um período de vinte e três anos. Quando na história um louco pregou sua mensagem para adorar o Deus Único por dez anos, três dos quais ele e seus seguidores passaram no exílio, e eventualmente se tornou o governante de suas terras? Que louco jamais conquistou os corações e mentes das pessoas que o encontraram e o respeito de seus adversários?
Mais ainda, seus companheiros mais próximos, Abu Bakr e Umar, eram reconhecidos por suas habilidades, nobreza, destreza e astúcia, e estavam dispostos a sacrificar qualquer coisa pela religião que ele trouxe. Em uma ocasião, Abu Bakr trouxe todas as suas posses materiais até Muhammad, que Deus o exalte, e quando lhe foi perguntado o que ele deixou para sua família, ele respondeu: ‘Eu deixo Deus e Seu Mensageiro!’
Abu Bakr, um comerciante por profissão, após ser eleito o governante de todos os árabes depois de Muhammad, gastava meros dois dirhams consigo mesmo e com sua família!
Umar se tornou o governante da Arábia após Abu Bakr e conquistou a Síria, Egito e venceu os Impérios Persa e Romano. Ele era um homem conhecido por sua justiça escrupulosa. Como alguém pode sugerir que essas pessoas estavam seguindo um indivíduo mentalmente perturbado?
Deus sugere: apresente-se perante Deus sem preconceitos ou crenças pré-concebidas, e discuta com outra pessoa ou pense sobre o assunto você mesmo, esse profeta não é louco, ele é aquele que você conhece por quarenta anos.
“Dize: ‘Não refletem no fato de que seu companheiro não padece de demência alguma? Que não é mais do que um elucidativo admoestador?’” (Alcorão 34:46)
Os habitantes de Meca rejeitaram o seu chamado por fidelidade tribal, e eles não eram sinceros em suas acusações de loucura. Até hoje, muitas pessoas se recusam a aceitar Muhammad como um profeta simplesmente porque ele era um árabe, e se autogratificam dizendo que ele deve ter sido louco ou trabalhado para o demônio. O seu ódio pelos árabes se traduz em rejeição a Muhammad, apesar de Deus dizer:
“Qual! Mas (o Mensageiro) apresentou-lhes a Verdade e confirmou os mensageiros anteriores.” (Alcorão 37:37)
Embora os árabes pagãos soubessem que Muhammad estava muito bem eles continuaram com as acusações de insanidade, porque consideravam sua religião um sacrilégio contra a tradição de seus antepassados.
“E quando lhes são recitados os Nossos lúcidos versículos (pelo Profeta), dizem: ‘Este não é mais do que um homem que quer afastar-vos do que adoravam os vossos pais!’ E dizem (ainda): ‘Este (Alcorão) não é mais do que uma calúnia forjada!’ E os descrentes dizem da verdade quando lhes chega: ‘Isto não é mais do que pura magia!’ Antes de ti não lhes tínhamos enviado livro algum, para que o estudassem, nem lhes havíamos enviado admoestador algum. Os povos antigos desmentiram (seus mensageiros); e não conseguiram alcançar nem a décima parte do conhecimento que lhes concedemos. Negaram os Meus mensageiros, mas que terrível foi a (Minha) rejeição (a eles)!” (Alcorão 34:43-45)
Deus menciona as acusações no Alcorão e as responde:
“Ou dirão: ‘É um poeta. Aguardamos que lhe chegue a calamidade, (produzida) pelo tempo!’ Dize-lhes: ‘Aguardai, que eu também sou um dos que aguardam convosco!’ São, acaso, suas faculdades mentais que os induzem a isso, ou é que são um povo de transgressores? Dirão ainda: ‘Porventura, ele o tem forjado ( o Alcorão)?’ Qual! Não crêem!” (Alcorão 52:30-32)
Deus descreve os poetas daquela época de modo que o Profeta possa ser comparado com eles:
“E os poetas que seguem os insensatos. Não tens reparado em como se confundem quanto a todos os vales (de palavras e pensamentos)[1]? E em que dizem o que não fazem? (Só não descerão) sobre os crentes que praticam o bem, mencionam incessantemente Deus, e somente se defendem quando são atacados iniquamente. Logo saberão os iníquos das vicissitudes que os esperam!” (Alcorão 26:224-227)
Os poetas árabes eram os mais distantes da verdade, falando sobre vinho, mulheres, guerra e lazer, ao contrário do Profeta que convida às boas maneiras, a servir a Deus e ajudar aos pobres. Muhammad seguiu seus próprios ensinamentos antes de qualquer outro, ao contrário dos poetas antigos e dos filósofos de hoje.
O Alcorão que o Profeta recitou não era diferente de qualquer poesia em seu estilo. Os árabes de seu tempo tinham regras estritas com relação a ritmo, rima, sílabas e terminações de cada verso da poesia. O Alcorão não se adequava a nenhuma das regras que eram conhecidas naquela época mas, ao mesmo tempo, supera qualquer tipo de texto que os árabes já tenham ouvido. Alguns deles de fato se tornaram muçulmanos após ouvir apenas uns poucos versículos do Alcorão, devido a terem um certo conhecimento de que a fonte de algo tão belo não podia ser qualquer ser criado.
Muhammad não era conhecido por ter composto um poema antes do Islã ou após sua missão profética. Ao contrário, o Profeta tinha uma séria antipatia em relação a isso. Compilações de suas afirmações, chamadas Sunnah, foram diligentemente preservadas e são completamente diferentes do Alcorão em seu conteúdo literário. O tesouro da poesia árabe não contém quaisquer grupos de versos feitos por Muhammad.
O Profeta Muhammad nunca aprendeu ou praticou magia. Ao contrário, ele condenava a prática da magia e ensinou seus seguidores como buscar proteção contra ela.
Os magos têm uma forte relação com o demônio. Sua parceria os permite enganar as pessoas. Demônios propagam mentiras, pecados, obscenidades, imoralidade, infortúnio, e destroem famílias. O Alcorão esclarece àqueles sobre quem os demônios descem:
“Quereis que vos inteire sobre quem descerão os demônios? Descerão sobre todos os mendazes e pecadores. Que dão ouvidos aos satânicos e são, na sua maioria, falazes.” (Alcorão 26:221-223)
O Profeta Muhammad era conhecido e reconhecido como um homem de integridade, fiel à sua palavra, e que nunca havia mentido. Ele ordenou boa moral e maneiras educadas. Nenhum mago na história do mundo trouxe uma escritura como o Alcorão ou uma Lei como a dele.
[1] A frase idiomática usada, como a maioria dos comentadores destaca, descreve jogo de palavras e pensamentos confuso e sem objetivo, que geralmente se contradiz. Nesse contexto pretende enfatizar a diferença entre a precisão do Alcorão, que é livre de contradições internas, e a imprecisão inerente na poesia.