Under category | Os Ensinamentos do Muhammad | |||
Creation date | 2012-12-18 12:27:15 | |||
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O Profeta costumava recitar um hizb[1] diariamente.
Costumava recitar lenta e pausadamente, sem pressa e com pronúncia clara de cada letra.
Costumava começar sua recitação buscando refúgio em Allah contra o Shaitan, dizendo: “a’udhu billahi mina Shaitani rajim” (busco refúgio em allah contra o madito Satanás).
Em algumas ocasiões dizia: “ó Senhor, busco refúgio em Ti contra Shaitan, o maldito, de suas sugestões, sussurros e respiração” (Abu Dawud e Ibn Majah).
Costumava recitar o Qur’an de pé, sentado ou recostado, com wudhu ou sem ele. Nada o impedia de recitá-lo, exceto o estado de impureza maior por causa da atividade sexual.
Costumava recitar detendo-se ao final de cada versículo e recitava os capítulos tão lentamente que estes pareciam mais longos que o normal.
Costumava entonar a voz quando recitava o Qur’an e dizia: “não é dos nossos aquele que não recita o Qur’an melodiosamente” (Bukhari). Também dizia: “embelezem o Qur’an com suas vozes” (Abu Dawud, an Nasai e Ibn Majah).
Costumava alongar a pronúncia das vogais estendidas “madd”, por exemplo, estendia as palavras “ar Rahmaaaan” (o inteiramente Misericordioso) e “ar Rahiiiim” (o especialmente Misericordioso).
O Profeta gostava de ouvir o Qur’an recitado por alguém que não fosse ele mesmo.
Quando, durante a recitação, chegava a um versículo sajdah (de prostração), costumava dizer: “Allahu akbar”e se prostrava.[2] Durante sua prostração dizia: “Meu rosto se prostra ante Aquele que o criou, formou-o e deu-lhe audição e visão através de Sua força e poder” (Abu Dawud, an Nasai e Tirmidhi). Também podia dizer: “ó Senhor, por esta prostração remova-me um pecado, registra para mim uma recompensa e guarda-a Contigo e aceita como aceitaste de Teu servo, o profeta Davi” (Tirmidhi e Ibn Majah). Não dizia “Allahu akbar” quando se levantava de sua prostração, nem recitava o tashahhud e nem dava o salam ao final.