Under category | Os Ensinamentos do Muhammad | |||
Creation date | 2012-12-17 15:58:16 | |||
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O Profeta comprava e vendia, mas após ser agraciado com a mensagem de Allah passou a comprar mais que vender. Realizou outras transações como alugar, nomeou representantes e foi nomeado como tal, mas não nomeava mais vezes do que era nomeado.
Comprava à vista e à crédito. Intercedia por terceiros e outras pessoas intercediam por ele, também pedia emprestado com ou sem hipoteca.
Doava e aceitava doações. Presenteava e aceitava presentes. Se não desejasse o presente, desculpava-se com quem havia oferecido. Aceitava presentes oferecidos por reis e os distribuía entre seus companheiros.
Era ainda mais bondoso em seus negócios. Se pedisse algo emprestado, devolvia algo melhor e suplicava a Allah que abençoasse aquele que lhe havia emprestado, sua família e sua riqueza. Uma vez pediu um camelo emprestado e seu dono veio cobrar sendo rude com o Profeta. Quando seus companheiros quiseram agredir o homem, ele disse: “deixem-no, pois aquele que tem um direito pode reclamá-lo” (Bukhari e Muslim).
Sua reação ao abuso era a tolerância. Aconselhava àqueles que ficassem furiosos que fizessem a ablução, que sentassem caso estivessem de pé e que buscassem refúgio em Allah, swt.
Nunca era arrogante; pelo contrário, comportava-se com humildade e modéstia com seus companheiros, saudando aos jovens e aos velhos.
Costumava brincar, mas, mesmo assim, nunca disse mentiras. Contava histórias, mas nunca dizia nada que não fosse a verdade.
Caminhava, consertava seus sapatos, costurava suas roupas com suas próprias mãos. Ordenhava sua cabra, limpava suas roupas, servia sua família e a ele mesmo e junto com seus companheiros carregou tijolos para construir a mesquita.
Era a pessoas mais tolerante e amável.
Quando era requisitado para escolher entre duas coisas, sempre optava pela mais simples, obviamente, quando não era ilícita.
Nunca se vingava de uma injustiça cometida contra sua pessoa, mas quando alguma das proibições de Allah, swt, era violada, sua repulsa era notória.
Costumava aconselhar e buscar o conselho, visitar os doentes, assistir aos funerais, aceitar convites e esforçar em ajudar a suprir as necessidades das viúvas, pobres e débeis.
Costumava suplicar a Allah por qualquer um que lhe fizesse um favor. Dizia: “Quando um favor te é feito, dizes a quem lhe fez ‘jazaka Allahu khairan’ (que Allah te recompense com o bem), e isso é um elogio suficiente” (Tirmidhi).
1) Os ensinamentos do Profeta ﷺ sobre o matrimônio[1]
Foi narrado, de maneira autêntica, que o Profeta ﷺ disse: “O mais querido para mim, neste mundo, são as mulheres e os perfumes, mas meu deleite está nas orações” (Nasai).
Também disse: “Ó jovens, quem dentre vós tiver a capacidade de casar, que se case logo” (Bukhari e Muslim). Ainda mais: “casando-se com uma mulher afetuosa e fértil” (Abu Dawud).
Se uma de suas esposas mostrava interesse em algo permissível, ele concordaria com ela. Costumava deixar que as moças dos ansaar jogassem com Aisha, raa. Quando Aisha, raa, bebia de um recipiente, ele o tomava e bebia no mesmo lugar em que ela havia encostado sua boca. Ele ﷺ costumava descansar sua cabeça no colo de Aisha, raa, e recitava o Alcorão sua cabeça estando no colo dela, mesmo quando estava em seu período menstrual.
Logo após a oração do ‘asr, costumava visitar todas as suas esposas, uma depois da outra para perguntar como estavam, mas na noite dormia na casa da que lhe cabia o dia.
Costumava tratar as esposas com equidade em relação ao tempo que despendia com elas, a manutenção da casa, e provisões.
Costumava manter relações sexuais com suas esposas no início ou no fim da noite. Se tinha relações sexuais no começo da noite, tomava o banho ou apenas fazia o wudhu’ e, então, dormia.
Dizia: “maldito é aquele que submeta sua esposa ao que não é natural” (Abu Dawud). Ensinou: “quando algum de vós tenha a intenção de praticar o ato sexual com sua esposa que diga ‘Allaahumma jannibna ash-shaitán wa jannib ash-shaitana ma razaqtana” (Ó Allah, mantenha-nos longe de Shaitan e mantenha Shaitan longe daquilo com o que nos provenha). Então, se um filho fosse decretado Shaitan jamais poderia prejudicá-lo (Bukhari e Muslim).
Também disse: “quando algum de vós contrair matrimônio deve tomar a cabeça da esposa e suplicar a Allah por bênção, pronunciar o nome de Allah e dizer: ‘Allaahumma inni as'aluka khairaha wa khaira ma jubilat `alaihi, wa a`udhu bika min sharraha wa sharra ma jubilat `alaiha’ (Ó Allah, peço-Te pelo bem que há nela e em sua criação e busco refúgio em Ti do mal que há nela e do mal de Tua criação) – Abu Dawud e Ibn Majah.
Costumava cumprimentar os recém casados: “Baarak Allaahu laka, wa baaraka `alaika wa jama`a bainakuma fi khair” (Que Allah os abençoe, que envie Suas bênçãos sobre vós e que vos una em bondade) – Abu Dawud, Ibn Majah e Tirmidhi.
Se desejava viajar, tirava a sorte entre suas esposas. Aquela que vencia o sorteio não precisava compensar o tempo com as outras.
Não fazia parte de seus ensinamentos dar muita atenção à construção das casas, nem à decoração ou aumentá-las para maior conforto.
Divorciou-se de uma de suas esposas e se reconciliou com suas esposas após separar-se delas por um mês; também nunca praticou o dihar.[2]